"Meu Guri": Um Rosto Fúlgido entre identidades, vetores e mídias no projeto "A imagem do som de Chico Buarque"
Keywords:
Chico Buarque, Otherness, Dialogism, Identity, Intermidiality, FaceAbstract
Este trabalho confronta canção, poesia e artes visuais na obra “O meu Guri”, do projeto “A imagem do Som de Chico Buarque“, tendo como eixo norteador a noção de Rosto do filósofo Emmanuel Levinas e dialogismo do teórico russo Mikhail Bakhtin. Verificamos uma relação dialógica entre os três vetores de interpretação propostos por Umberto Eco (2004) e dois centros de valores distintos concernentes ao Eu e ao Outro. Assim, é possível observar um atravessamento de identidades, de vetores e de mídias em diálogo que, num eclipse do Eu e do Outro, permite fulgir o Rosto do guri.
References
Bakhtin, M. (2000). Estética da criação verbal (trad. de Maria Ermantina Galvão G. Pereira). Martins Fontes: São Paulo.
Bakhtin, M. (2014). Para uma filosofia do acto (coord. Bruno Monteiro). Deriva Editores.
Barthes, R. (1984). A câmara clara: notas sobre fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Barthes, R. (2004). O rumor da língua. Prefácio Leyla Perrone-Moisés (trad. de Mário Laranjeira). São Paulo: Martins Fontes.
Benjamim, W. (2000). A obra de arte no tempo da sua reprodutibilidade técnica. In: Adorno, Theodor W. et. al. Teoria da cultura de massa (trad. de Carlos Nelson Coutinho) (pp. 221-254). São Paulo: Paz e Terra.
Burke, P. (2006). Testemunha ocular – História e imagem. São Paulo: Edusc.
Costa, M. L. (2000). Lévinas: uma introdução. Petrópolis: Editora Vozes.
Cyntrão, S. (2015). Chico Buarque, sinal aberto! Rio de Janeiro: 7 Letras.
Dubois, P. (1994). O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus.
Durand, G. (1998). O imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem. Rio de Janeiro: Difel.
Eco, H. (2005). Intepretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes.
Eco, H. (2004). Os limites da interpretação. São Paulo: Perspectiva.
Fernandes, R. de. (2013). Chico Buarque: o poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidos. São Paulo: LeYa.
Lévinas, E. (1980). Totalidade e infinito (trad. José Pinto Ribeiro). Lisboa, Edições 70.
Melino, T. (2010). Direito à memória e à verdade: luta – substantivo feminino. São Paulo: Caros Amigos.
Meneses, A. B. (2002). Poesia e política em Chico Buarque. São Paulo: Ateliê editorial.
Meneses, A. B. (2013). Dois guris – ou a maternidade ferida. In R. de Fernandes (org.) Chico Buarque: o poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidos (pp. 19-29). São Paulo: LeYa.
Nuto, J. V. C. (2009). Ironia e ternura: análise da canção “O meu guri”, de Chico Buarque. Revista Graphos – PPGL UFP, 11(1).
Ricoeur, P. (2000). A metáfora viva. São Paulo: Edições Loyola.
Ricoeur, P. (2006). Percurso do reconhecimento (trad. Nicolás N. Campanário). São Paulo: Loyola.
Ricoeur, P. ( 2007). A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora Unicamp.
Ricoeur, P. (1985). Tempo e narrativa – Tomo I. (trad. de Constança Marcondes Cesar). Campinas: Papirus.
Rimbaud, A. (1995). Poesia completa (ed. bilingue, trad. de Ivo Barroso). Rio de Janeiro: Topbooks.
Taborda, F. (org.). (1999). A imagem do som de Chico Buarque: 80 composições de Chico Buarque interpretadas por 80 artistas contemporâneos Vol. II. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Downloads
Published
Issue
Section
License
All articles are published under an Attribution-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-ND 4.0) license. Authors retain copyright over their work.